A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou
nesta terça-feira, 19, o projeto de lei que institui a criação da Fundação
Universidade Virtual do Estado de São Paulo – Univesp
para oferecimento de cursos
a distância. A instituição será vinculada à Secretaria de Desenvolvimento,
Ciência e Tecnologia, para a qual terá de enviar, a cada cinco anos, um
relatório com a avaliação das atividades e comprovação de que a fundação vem
cumprindo seus objetivos.
De acordo com exposição de motivos assinada pelo
então secretário de Desenvolvimento Social, Paulo Alexandre Barbosa, a criação
da Univesp possibilitará a universalização do acesso ao ensino superior público
e ao conhecimento na sociedade digital. Segundo o secretário, tais objetivos
serão alcançados a partir da oferta de vagas de graduação e de pós-graduação, e
também por meio de cursos de extensão, atualização e educação continuada.
A Fundação precisará agora ser credenciada pelo
Conselho Estadual de Educação e pelo MEC, para emitir diplomas. O processo pode
demorar entre um e dois anos.
A ideia do governo de dar autonomia à
Univesp. Além dos cursos próprios, a Univesp continuará realizando parcerias com
USP,
Unesp e Unicamp e o Centro Paula Souza. A meta é atingir, em quatro anos, a
marca de 24 mil alunos, dos quais 12 mil próprios e 12 mil em cursos
conveniados.
O programa Univesp
foi lançado em 2008. Os cursos de graduação e pós são semipresenciais, ou seja,
têm atividades online e encontros presenciais (que somam de 35% a 60% da carga
horária total). Os alunos também assistem a programas produzidos pela Fundação
Padre Anchieta e veiculados no canal digital 2.2, da TV Cultura.
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