quinta-feira, 2 de maio de 2013

Manuais de tecnologia digital na educação – Baixar Grátis


Tablets, lousa digital, redes sociais, digitalização do conteúdo. Cada vez mais é comum a utilziação destes equipamentos e serviços para no dia-a-dia da sala de aula. Mais do que ferramentas para atrair a atenção dos alunos, as tecnologias digitiais se transorfam num evolução na didática educativa na relação professor-aluno. De que adianta o aluno estar cada vez mais próximo das novas tecnologias se os professores não estiverem?

Pensando em auxiliar os profissionais de educação e estudantes de pedagogia e interessados na área, a Universidade Estadual da Paraíba lançou o livro “Tecnologias Digitais na Educação”, que apresenta uma seleção de artigos que são resultado de monografias acadêmicas sobre o tema. Tutoriais do universo digital e análises sobre o tema podem ser acessados ou baixados gratuitamente pela internet. O uso de games e de multimídia em disciplinas como geografia, matemática e líguas estrangeiras são descritos e analisados para servir de estímulo para educadores.

Para acessar (Baixar)  o livro “Tecnologias Digitais na Educação”, clique aqui.


“Guru” da educação online, professor do MIT defende qualidade da EAD

Quase um milhão de pessoas de 162 países – entre elas, 23 mil brasileiros – são alunos dos cursos da edX, plataforma de aulas gratuitas pela internet (MOOCs, na sigla em inglês), criada em 2012 pela Universidade de Harvard e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) – duas das maiores referências em ensino superior dos Estados Unidos. Para o presidente do órgão e criador do primeiro curso disponibilizado por ele, o indiano Anant Agarwal (professor do MIT), as novas tecnologias empregadas na educação à distância – que vão muito além dos vídeos tutoriais – mudarão completamente as instituições de ensino superior do mundo em pouco tempo: em 20 anos, acredita ele, os estudantes poderão eliminar muitas horas gastas na universidade graças à ferramenta.

“A educação nunca mais será a mesma. (…) Daqui a 20 anos, os campi universitários não contarão mais com salas de aulas lotadas. Os estudantes farão exercícios online e assistirão a vídeos nos dormitórios deles, e só voltarão ao campus para discutir com seus professores e colegas”, afirmou Agarwal, durante o Transformar 2013, evento em São Paulo que reuniu educadores e especialistas da área, na quinta-feira.
Presidente de instituto criado por Harvard e MIT diz que a internet revolucionará formato das universidades
Criado no ano passado, o edX contou com investimentos de US$ 60 milhões (cerca de R$ 120 milhões), para oferecer gratuitamente cursos de algumas das principais universidades do mundo, em diversas áreas de conhecimento (exatas, biológicas e humanas) – e a expectativa é ampliar o número de universidades parceiras no sistema.
Segundo Agarwal, uma das maiores diferenças entre a plataforma criada por eles e o sistema tradicional de ensino à distância é a
 tecnologia empregada: pela internet, o aluno não só assiste a vídeos tutoriais e às aulas transmitidas por meio de infográficos interativos, como são testados a cada etapa – e recebem um feedback imediato do desempenho –, e podem tirar dúvidas com professores e alunos em fóruns de discussão.

Ainda de acordo ele, a tecnologia existente hoje permite, inclusive, a correção de redações por meio dos computadores, cujo resultado da avaliação sai na hora. Embora pareça estranha a ideia de uma máquina avaliar a qualidade de um texto dissertativo, o professor garante que testes demonstraram que a diferença entre a nota concedida por um professor e a avaliação do computador é muito pequena.

“É como num vídeo game. Se ele recebe um feedback na hora, vai continuar tentando até acertar o resultado correto”, explicou o professor de ciência da computação do MIT.

Capacidade 
Para o idealizador da plataforma, a maior vantagem que ela oferece é a capacidade de alcance da ferramenta e seu perfil de “democratizador da educação”. Em número de alunos, o Brasil só perde para os Estados Unidos, a Índia e o Reino Unido.

“É um sistema muito mais democrático. Nós não temos um processo seletivo de alunos, o que permite que qualquer um se inscreva. Veja o que acontece com Harvard, por exemplo, onde apenas 6% dos alunos que se candidatam a estudar lá conseguem entrar”, compara.
Engana-se, no entanto, quem espera que os cursos sejam mais fáceis que os disponíveis presencialmente. De acordo com o professor, o edX conta com mecanismos para evitar fraudes e o sistema de avaliação é tão rígido quanto o empregado nos cursos tradicionais. Para se ter uma ideia, dos cerca de 155 mil alunos inscritos no curso lecionado por ele, apenas 7.157 conseguiram concluir os testes.

Embora a maioria dos inscritos sejam adultos (com mais de 25 anos) interessados em dar continuidade aos estudos, e cerca de 45% sejam universitários com idades de 18 e 25 anos, o sistema atrai estudantes do ensino médio e tem se mostrado eficiente também para revelar “novos gênios”, como um adolescente de 15 anos da Mongólia que acertou 100% dos testes de um dos cursos oferecidos pelo instituto de tecnologia pela web. “Estamos descobrindo novos gênios a cada dia, no mundo todo”, afirma.

Fonte: Portal TERRA

Curso a distância é (Pode ser) Melhor que o Presencial?

As principais universidades norte-americanas se lançaram de cabeça no ensino online gratuito. Ano passado, Harvard e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) criaram o edX, uma plataforma de cursos abertos para massas (MOOCs, na sigla em inglês). Cada instituição se comprometeu a investir US$ 30 milhões. Meses antes nascia o Coursera, que hoje reúne cursos de 62 universidades, como Stanford e Columbia. Não à toa, 2012 foi eleito o ano dos MOOCs pelo jornal The New York Times.

Só o edX já tem 800 mil alunos inscritos – incluindo 23 mil brasileiros – em 23 cursos: sete do MIT, seis de Harvard, seis da Universidade da Califórnia e quatro da Universidade do Texas.
O mais popular é o de Circuitos e Eletrônica, ministrado por Anant Agarwal, com cerca de 150 mil alunos. Professor do MIT, o indiano foi convidado para ser o primeiro presidente do edX. “Tudo que o aluno precisa é ter vontade de aprender e conexão à internet”, disse ele ao Estado, em sua primeira entrevista à imprensa brasileira.

Os cursos não têm apenas videoaulas expositivas, mas também exercícios e avaliações virtuais. Ao contrário do ensino a distância tradicional, nessa modalidade não há a figura do tutor e grande parte da aprendizagem se dá pela interação entre os alunos nos fóruns de discussão. Quando aprovados, os estudantes recebem um certificado do edX.

“Num futuro não tão distante será comum para as universidades reconhecerem créditos dos MOOCs”, diz Agarwal, que fará na quinta-feira a conferência de encerramento doTransformar, um evento em São Paulo sobre inovação e tecnologia na educação.

Para que servem os MOOCs e quais as vantagens deles?

Promover o acesso de alunos de qualquer lugar do mundo à educação é um grande benefício. Outro, para a universidade, é que ela não precisa sair do câmpus para oferecer cursos. E quando você tem um curso online combinado com ajuda pessoal de um professor, no formato híbrido (blended), descobrimos que a qualidade supera de longe a dos cursos tradicionais presenciais. Assim, um dos grandes benefícios para as universidades também é poder aumentar muito a qualidade da educação no câmpus.

Há quem critique a falta de contato entre aluno e professor.

Mais de uma geração de alunos cresceu com as redes sociais, enviando mensagens de texto e batendo papo virtualmente. São pessoas que se sentem confortáveis em aprender online. Fizemos uma pesquisa com alunos que completaram o curso de Circuitos e Eletrônica. Pedimos para eles compararem o curso online com o tradicional. Os resultados foram surpreendentes: 36% dos alunos disseram que a experiência online foi melhor que a presencial e 63% acharam tão bom quanto. O curso online é muito bom, mas ter contato com um instrutor só melhora o aprendizado.

Como motivar os alunos?

Os cursos do edX são rigorosos. São os mesmos ensinados nos câmpus e a taxa de aprovação varia de 5% a 20%. Isso significa que até 95% dos alunos podem não ser aprovados porque abandonam ou não têm desempenho suficiente. Fora isso, muitos terminam os cursos e não pedem o certificado. Não sabemos quantos podem estar fazendo isso. Então, precisamos ter cuidado com estatísticas. Além disso, os alunos têm de levar o curso a sério e ser ativos, clicar em pelo menos um exercício ou dever de casa. Para os alunos com postura ativa, mas que não conseguem passar, temos várias ideias para engajá-los. Um professor, por exemplo, acessa os fóruns dos alunos, identifica as dificuldades e toda semana produz um vídeo com os pontos fracos. Outra maneira é oferecer material que ajude o aluno, porque às vezes ele não tem o background para acompanhar o curso. Para fazer meu curso de Circuitos é necessário saber equações diferenciais. Mas não ensinamos isso no edX. Então eu sugiro que o aluno assista às videoaulas de Salman Khan (que, aliás, foi meu aluno no MIT). Podemos ainda oferecer cursos híbridos, com apoio de um professor local, o que aumenta a taxa de sucesso. Fizemos isso com a Universidade Estadual de San Jose, da Califórnia. Os alunos assistiram aos vídeos, fizeram exercícios e depois seguiram para aula discutir com o professor. Os resultados foram incríveis. Tradicionalmente este curso tinha uma taxa de reprovação de 21%, mas com o edX caiu para 9%.

Como construir uma relação mais íntima com os alunos?

Acho que a intimidade já existe. Eu, por exemplo, gravo as aulas no mesmo estilo de Salman Khan, escrevendo em um tablet. Recebo e-mails de alunos dizendo que sentem como se estivessem ao meu lado me vendo explicar os conceitos. Eles acham essa relação muito pessoal. É melhor do que ficar na última fileira de um auditório para 500 pessoas vendo uma aula.

Vocês pesquisam o impacto dos MOOCs na educação superior. O que descobriram?

Estamos capturando dados dos alunos no edX: como eles aprendem, de onde vêm, quais exercícios acertam e quais erram, que tipo de material usam. Com isso podemos melhorar o modo pelo qual eles aprendem. Em um curso, separamos os alunos em dois grupos para verificar quem se sairia melhor de acordo com as ferramentas que utilizavam. Em outro caso, um professor de Harvard quis saber, com base nos dados gerados pela plataforma, quais recursos os alunos utilizavam em diferentes momentos. Ele descobriu que, quando os alunos resolvem o dever de casa, acessam bastante os vídeos. Mas quando fazem o exame final, olham muito o livro-texto.

O governo de São Paulo lançou um programa de inclusão de alunos de escolas públicas nas universidades estaduais que prevê, para parte dos cotistas, um curso semipresencial de dois anos, com certificação. Se aprovado, haverá uma formação generalista com o objetivo de chegarem mais preparados à universidade. O projeto recebeu críticas porque, entre outros motivos, os alunos de escolas públicas teriam menos atenção nesse modelo. Qual sua opinião?
Acho que uma maneira de o ensino superior se desenvolver é, em vez de trazer os alunos para os câmpus por quatro anos, deixá-los fazer disciplinas online por um ano, depois passar dois anos na universidade e, no último ano, fazer um estágio e mais atividades online. Esse projeto parece uma boa ideia, mas eu teria de olhar mais a fundo a plataforma, para saber como ela é. Muitas ainda estão em desenvolvimento. Ela terá um componente social forte? Haverá fóruns de discussão? Como será a interface do usuário? Tudo isso é importante para manter o aluno motivado. Eu teria de conhecer esses aspectos, mas pode ser uma boa ideia se a plataforma for muito boa.

Fonte: Estadão

Mestrado a Distância – Letras Português

Saiu o edital para o Mestrado profissionalizante a distância em Letras. As inscrições serão do dia 22 de abril a 20 de maio/2013 e as provas acontecerão no dia 16 de junho. Para se inscrever é preciso: Ter licenciatura em Letras com habilitação em Português e ser professor efetivo da rede pública e  estar em sala de aula em turmas do 1o ao 9o ano. Serão 829 vagas distribuidas em 37 instituições federais e estaduais.

O curso será realizado por meio a estrutura da Universidade Aberta do Brasil (UAB), consórcio articulado pela  Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes), que reúne instituições federais e estaduais  de ensino. Não há por enquanto menção a bolsas de estudo para os alunos, no molde do que hoje acontece com o outro  mestrado profissionalizante a distância no país, o de matemática, coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática sob supervisão da Capes.

As inscrições, que custam R$ 50,00, podem ser feitas no site do Núcleo Permanente de Concurso da UFRN, o Comperve
(www.comperve.ufrn.br). No final do edital, há uma relação das instituições que oferecem vagas para o curso.

Baixe aqui o edital completo do mestrado a distância