sábado, 16 de junho de 2012

Método permite cursar mestrado MBA ou pós em outro país

As aulas a distância também vêm possibilitando que estudantes brasileiros realizem cursos em universidades no exterior, sem deslocamento para outro país. “A metodologia vem facilitando o acesso a cursos bastante conceituados em universidades renomadas que, até então, não eram tão acessíveis por causa da distância e do tempo que demandavam. Afinal, manter moradia em outro país é caro. E nem todos podem se ausentar do Brasil por muito tempo”, comenta o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), Fredic Litto.

Ele alerta, no entanto, que antes de ingressar em um curso no exterior é preciso verificar se ele é reconhecido no Brasil. “Os diplomas precisam ser revalidados para ter valor também aqui no Brasil. Por isso, é bom consultar professores de cursos de pós-graduação de alguma instituição pública para conferir se aquela universidade é reconhecida por aqui”, explica Litto.

Apesar de ainda não ter conferido se o diploma de mestre que conquistou na Universidade de Bocconi, na Itália, é reconhecido, o sócio da Enora Leaders, João Marcelo Furlan, de 30 anos, está feliz por ter concluído o curso de marketing em vendas em março deste ano. “Sempre tive vontade de fazer, mas, por ser empresário, não podia me ausentar muito do País.”

Durante os 14 meses de duração do curso, Furlan tinha uma semana de aula presencial, na Itália, a cada dois meses. “Ao todo, eu fui sete vezes para a Itália para cumprir as aulas. Por aqui eu fazia algumas atividades em vídeo, em slides e participava de fóruns de discussão com alunos de vários países. Era muito legal.”

Outro que usou a tecnologia a seu favor para realizar um curso sem sair do Brasil foi o biólogo da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), Admilson Clayton Barbosa, de 33 anos.

Barbosa fez um curso sobre gestão da sustentabilidade na Universidade de Luneburg, atual UniLeupha, da Alemanha, totalmente virtual.

“A cada três meses o professor vinha ao Brasil para realizar palestras e fazer avaliação. A cada dez dias eu recebia, via Correios, mais material para estudar. As demais atividades eram feitas via internet. Também fiz muita apresentação pelo Skype.”

Para Barbosa, o profissional só tem a ganhar com um curso feito a distância. Mas ele acredita que o brasileiro ainda não tem essa cultura. “Começamos o curso com 14 alunos e somente seis concluíram. O brasileiro não gosta muito de estudar sozinho.”

Com informação do ESTADAO

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