sábado, 23 de julho de 2011

Educação a distância facilita acesso de adultos ao ensino

O número de analfabetos com mais de 15 anos no Brasil passou de 16,63% para 7,3% da população brasileira. Porém, ainda que tenha havido redução, hoje há 13,9 milhões de brasileiros que não sabem ler e escrever, segundo dados do censo 2010 do IBGE. Uma maneira de facilitar a adesão ao ensino é apostar na Educação de Jovens e Adultos (EJA) a distância, que permite que os estudantes organizem os próprios horários.
Entre as instituições disponíveis em São Paulo, está o Centro de Ensino a Distância (Cead), que dá aulas online de ensino médio e de segundo ciclo do Ensino Fundamental (a partir da 5ª série). Com foco no EJA, a escola possibilita ao estudante fazer cada série em seis meses. “O aluno estuda de acordo com a documentação que tem. Se fez o primeiro ano, tem só os próximos dois para cursar”, afirma a coordenadora pedagógica do Cead, Virgínia Torres.
O estudante paga R$ 340 o semestre e cursa uma disciplina por vez. “O aluno administra a própria agenda, mas orientamos para que agrupem os conteúdos por áreas de conhecimento: exatas, humanas e línguas”, afirma Virgínia. A coordenadora conta que a maioria dos alunos chega até a escola para ter uma melhor qualificação dentro do mercado de trabalho.
A carioca Gabriela Moraes, 35 anos, está aproveitando os benefícios do ensino a distância desde março. Dois anos atrás, tentou estudar o Ensino Médio de maneira tradicional, mas teve seu esforço frustrado. Com uma grande carga horária do trabalho, confeccionando figurinos para escolas de samba e shows, foi reprovada por faltas. “Às vezes, saio do serviço às 17h, mas em outras preciso ficar até a meia-noite. Tenho que estar disponível, então deixei o estudo de lado”, diz.
Agora, estudando online, Gabriela consegue manter o ritmo. “Tenho acesso à internet em casa e no trabalho. Então posso tirar uma ou duas horas do meu dia para isso”, comemora. A estudante fez o ensino fundamental, mas teve de começar a trabalhar muito cedo para ajudar a família. “À distância eu vou conseguir. Mesmo que eu chegue de madrugada, é possível cumprir as tarefas”, afirma.
Assim como Gabriela, outras 99 pessoas cursam o Ensino Médio a distância promovido pela parceria entre a Fundação Trompowsky, o Centro de Estudos de Educação a Distância (Cenad) do Colégio Realengo, no Rio de Janeiro, e a editora Maximus. Pessoas com, no mínimo, 18 anos, que tenham o Ensino Fundamental completo e que vivam no estado fluminense podem se inscrever durante todo o ano. O curso, que compila os três anos em apenas um, é organizado com uma disciplina por vez. Assim, a oferta de vagas é constante e, independentemente de quando inicia, o aluno se forma em 12 meses.
Anália Mol, coordenadora-geral do curso pela Fundação Trompowsky, explica que o caso de Gabriela não é isolado. A maioria dos estudantes que buscou as aulas está há muito tempo sem estudar e busca módulos de educação a distância devido à praticidade e à flexibilidade para estudar. “Aqui, a sua sala de aula está aberta 24 horas por dia. O aluno faz o horário dele”, conta. A mensalidade é de R$ 95,00.
Os únicos dias presenciais são as datas das provas, ao final de cada disciplina, sempre aos sábados, no Polo de Apoio Presencial escolhido pelo aluno no momento da inscrição. Ao todo, são 11 polos, distribuídos em diversos bairros do município do Rio de Janeiro e em outras cidades do Estado, como Itaguaí, Mesquita, Niterói, São Gonçalo e São João de Meriti.
Cada conselho ou secretaria de educação de cada Estado estipula como tratar a questão do ensino médio a distância, credenciando algumas instituições. Assim, apesar de a internet possibilitar que alunos estudem de qualquer lugar do País, o estudante deve buscar escolas locais
Fonte: noticias.terra.com.br
Por: Instituto EADVIRTUAL   @   13-05-2011     |     1.092 visitas     2 Comentários
Comentários
13-05-2011
12:33
#1 Rosa Rita Lozorio Cardoso Identicon Icon Rosa Rita Lozorio Cardoso :
Fiz pedagogia e uma pós graduação. E agora quero fazer mestrado á distãncia. Isso seria possível?
mande me por email se é possivel ou não. mas é um sonho que gostaria de realizar antes de morrer.
Abraços, e aguardo uma resposta.
Rosa
12-07-2011
17:01
#2 Daiane Boff Identicon Icon Daiane Boff :
Ótima iniciativa a de oferecer cursos de EAD para o ensino médio, isso faz com que muitos adultos que antes não tinham a possibilidade de estudar voltem aos livros.
Na minha opinião o EAD estimula muito mais a organização e a pró-atividade do que o ensino normal.
23-07-2011
12:20
Excelente para a população que deixou a escola para trabalhar alguns por necessidade e outros por não ter o tempo necessário para frequentar todos os dias.
E com a inclusão cada vez mais de pessoas tendo acesso a TI, e com os cursos que são oferecidos através da EaD, irão qualificar mão de obra para o mercado, que necessita de pessoas qualificadas .
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terça-feira, 19 de julho de 2011

Cursos Superiores a Distância – Jornal Nacional

A oferta de cursos superiores no Brasil cresceu 571% entre 2003 e 2006. E o número de alunos avançou 356% em três anos. Segundo o MEC, 73% estão em escolas particulares.
Na série de reportagens que o Jornal Nacional apresenta, nesta semana, sobre educação a distância, o repórter Alan Severiano mostra nesta quarta o papel dos cursos universitários.
No ensino superior e na pós-graduação, a educação a distância no Brasil caminha a passos de gigante. A oferta de cursos superiores dentro do país cresceu 571% entre 2003 e 2006. Um outro levantamento, de 2007, mostra que o número de alunos avançou 356% em três anos. Segundo o MEC, 73% estão em escolas particulares.  Veja a reportagem apresentada em 29/04/09.
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A TV na EAD – Jornal Nacional

Jornal Nacional EAD – Hoje 27/04/2009

A informática como ferramenta na educação

Ensino a distância Formação e Capacitação

Criada em 2005 pela Senasp/MJ em parceria com a Academia Nacional de Polícia a Rede Nacional de Educação a Distância é uma escola virtual destinada aos profissionais de segurança pública no Brasil, que tem como objetivo viabilizar o acesso dos profissionais destes profissionais aos processos de aprendizagem, independentemente das limitações geográficas e sociais existentes.
Com a implementação da Rede, iniciou-se novo paradigma, em que a Senasp passou a exercer o papel de efetivo órgão condutor dos processos de educação em segurança pública, promovendo a articulação das Academias, Escolas e Centros de Formação e Aperfeiçoamento dos Operadores de Segurança Pública, obviamente em um quadro de respeito aos princípios federativos.
A Rede possibilita aos policiais civis, militares, bombeiros, guardas municipais, agentes penitenciários, policiais federais e rodoviários federais, a educação continuada, integrada e qualificada de forma gratuita.
A Rede está implementada nas 27 Unidades da Federação por meio de 270 Telecentros já instalados nas capitais e principais municípios do interior.
Os cursos são disponibilizados através de ciclos. A cada ano realizam-se 3 ciclos de aulas dos quais participam, aproximadamente, 200 mil alunos por ciclo. São mobilizados dois mil tutores ativos para as mais de três mil turmas que contam com até 50 alunos por sala virtual.
 A Rede é um salto qualitativo em termos de investimento no capital humano, na valorização do profissional de segurança pública, na busca da excelência nas ações de formação e, conseqüentemente, na melhoria das ações de segurança pública.
Com o fortalecimento da Rede, o Governo Federal estabelece uma política onde os processos de aprendizagem são contínuos, sistêmicos e não excludentes, garantindo assim a coerência com as demais políticas de melhoria da qualidade da educação em segurança pública.
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data/documents/storedDocuments/{334263AD-A534-4B0E-AD1D-363427828AB4}/{0A2D5EDC-1023-45D3-B103-D180F33527A3}/setas_seguranca.gif Objetivos
  • Dotar as Unidades Federativas de um ambiente de ensino, mediado pela tecnologia de TV digital e Internet para comunicação e informação;
  • Disseminar/compartilhar conhecimentos e informações para todos os profissionais da área de segurança pública, estimulando doutrinas e práticas unificadas independentemente da distância;
  • Favorecer o diálogo social entre as diversas instituições que compõem o sistema de Segurança Pública;
  • Ampliar a rede de pessoas que pensam e fazem a segurança pública;
  • Contribuir com a integração dos profissionais da área de Segurança Pública;
  • Promover a consolidação das Políticas Públicas na Área de Segurança Pública;
  • Implementar ações de formação permanente de forma sistematizada;
  • Registrar o capital intelectual das instituições/profissionais da área de Segurança Pública.
data/documents/storedDocuments/{334263AD-A534-4B0E-AD1D-363427828AB4}/{44412906-1FC0-4D73-A58B-C0601D4627EC}/separacao.gif