quinta-feira, 26 de abril de 2012

Cursos superiores EaD ficam fora do Sisu 2012/2

De acordo com o edital publicado no Diário Oficial da Uniãona última quarta-feira (18), os cursos superiores de Educação a Distância (EaD) permanecerão fora lista de instituições participantes do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para o segundo semestre de 2012. Também ficam excluídos do sistema os cursos que exijam testes de habilidades específicas, como Música e Arquitetura por exemplo.

O edital também determina que nesta edição do Sisu os estudantes serão avaliados exclusivamente através dos resultados da edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011.

As instituições superiores interessadas em participar do sistema podem declarar interesse até a próxima sexta-feira, dia 27. Informações a respeito do cronograma e datas importantes como período de inscrições e primeira chamada ainda não foram divulgadas, mas devem ser liberadas em breve, juntamente com a lista de instituições, vagas e cursos.

Veja aqui o EDITAL

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Matrículas em EAD alcançará 600 mil alunos até 2014

O MEC (Ministério da Educação) tem o plano de triplicar o número de matrículas em cursos públicos de EAD (Educação a Distância) até 2014, passando dos atuais 210 mil alunos para 600 mil. O dado é do diretor de Educação a Distância da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), João Carlos Teatini, responsável pelo programa UAB (Universidade Aberta do Brasil). Entre os obstáculos, segundo o gestor, estão o preconceito e a resistência ao modelo e as dificuldades de conexão e falta de banda larga pelo país.

A UAB é um sistema integrado por universidades públicas de todo o país, que oferecem ensino superior a distância. Implantada no segundo semestre de 2007, ela dispõe de cursos de licenciatura, formação pedagógica, bacharelado, tecnólogo e sequenciais. Há também formação continuada nas modalidades de especialização, aperfeiçoamento e extensão, e o Profmat (Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional). Atualmente, a UAB tem cerca de 11 mil professores formados em graduações e outros 16 mil concluintes.

Em entrevista ao UOL Educação, Teatini, que é engenheiro e professor da UnB (Universidade de Brasília), explicou que o programa tem duas prioridades: formação de professores, em caráter emergencial, e instalação de cursos com foco no desenvolvimento do país. Confira:
UOL Educação: Quais são as prioridades da UAB?
Teatini: A prioridade é a formação de professores. Temos hoje cerca de 1,7 milhão de professores na educação básica pública e cerca 400 mil sem formação adequada, conforme determina a LDB [Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional] de 1996. Entre os objetivos também está o apoio a cursos com foco a desenvolvimento regional. Sendo otimista, assim que a formação de professores, de caráter emergencial, entrar no fluxo, vamos abrir mais UAB para cursos com outros focos, pensando no desenvolvimento do Brasil.

UOL Educação: Quais são as regiões foco?
Teatini: A maior concentração de ensino superior privado está no Sudeste (85%). Majoritariamente, essas redes atendem as periferias das grandes cidades, e este é um campo amplo para a UAB. Hoje, temos a meta de alcançar 20% dos municípios do Brasil com polos da UAB. A princípio, os municípios com 50 mil habitantes são candidatos a ter polos, desde que exista uma instituição pública com interesse e apta a oferecer curso naquela localidade.

Já temos na região amazônica 19% dos municípios com UAB. No Sudeste, 12%. A média nacional é de 14%. Precisamos olhar o número de municípios e a população e também as desigualdades regionais.




UOL Educação: Quantos estudantes a UAB pretende alcançar?
Teatini: Estamos com 210 mil alunos. Nesse primeiro semestre, temos mais 40 mil vagas. Até 2014, a meta é chegar a 600 mil alunos matriculados na formação inicial e na continuada. A intenção é triplicar o número atual. Temos 92 instituições cadastradas, e há pedidos de instituições para participar da UAB, levando esse número a 100. Queremos que todas as instituições federais e estaduais participem. Há a perspectiva de chegarmos a mil polos até 2014.

UOL Educação: Como são os custos para essa expansão? Há recursos disponíveis para isso?
Teatini: Há recursos [para 2012, a dotação é de R$ 370 milhões]. Existe uma economia de escala que é uma coisa muito interessante. Comparar o investimento em EAD com o investimento em educação presencial é como comparar o de construir uma rodovia com o de uma ferrovia: a ferrovia tem um investimento inicial maior, mas, para conservação, gasta menos. O custo-aluno é extremamente competitivo em EAD [De 2007 a 2011, a UAB investiu cerca de R$ 1,5 bilhão].

UOL Educação: Qual é o maior desafio para expandir o programa?
Teatini: Existe o preconceito contra a EAD, que tem vários aspectos. E o maior desafio é que o Brasil é continental. A EAD não pode ter soluções únicas, precisa ter flexibilidade. Hoje, um problema sério é a banda larga. Até Manaus, que é uma capital, tem dificuldades de conexão. Além disso, no sistema da educação brasileira, a autonomia dos estados e municípios faz com que muitos não tenham carreira, não respeitem o piso do magistério e não apliquem o PIB em educação. Precisamos ter um Sistema Nacional de Educação, para garantir salário atraente e formação adequada.

UOL Educação: Existe a perspectiva de abrir mais cursos de mestrado a distância? Hoje, só temos o Profmat.

Teatini: Estão sendo estudados um curso na área de letras e outros dois na área de química e física. A previsão é de que, para 2013, já existam mais alunos em mestrados a distância.
UOL Educação: A evasão de cursos da UAB é maior que a de cursos presenciais?

Teatini: Esse é um boato espalhado principalmente pelas pessoas que são contra a EAD. Há cursos presenciais na UnB que têm evasão enorme. Até pouco tempo, nas engenharias, a evasão estava chegando a 50%. A taxa geral aproximada de evasão de alunos da UAB é de 20%, e varia por tipo de curso ou polo de apoio presencial.

UOL Educação: Em quais cursos a evasão é maior?
Teatini: A maior evasão se dá nos cursos de formação continuada para professores. Muitas vezes as secretarias de Educação não apoiam os professores. Outra questão séria é que as carreiras não estimulam professores a buscar formação. Há estados, por exemplo, em que um professor que faz a graduação tem aumento de 5% no salário, o que é muito pouco. Para professores de universidades que fazem mestrado, o salário sobre 50%.

Fonte: UOL

quinta-feira, 19 de abril de 2012

São Paulo terá universidade estadual a distância

Cursos começam a ser oferecidos em 2013. Expectativa é atender 24 mil alunos em quatro anos

O governador Geraldo Alckmin assinou nesta quarta-feira o projeto de lei que cria uma universidade estadual de ensino a distância, a Fundação Univesp. O documento será agora encaminhado à Assembleia Legislativa para aprovação dos deputados.

Com a criação da instituição, São Paulo passa a ter quatro universidades estaduais. A Univesp começa a oferecer cursos de graduação semi-presenciais a partir de 2013. Serão criadas as licenciaturas em Língua Portuguesa, Ciências e Matemática, os bacharelados em Sistemas para Comércio Eletrônico e em Segurança da Informação, Tecnologia em Processos Gerenciais, Engenharia da Computação e de Produção, especialização em Formação de Educadores para Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) e especialização em Formação de professores de Engenharia.

Durante a cerimônia de lançamento da Univesp, realizada no Palácio dos Bandeirantes, o secretário da Educação, Herman Voorwald, destacou a importância dos cursos de licenciatura. “A Univesp utiliza as ferramentas da educação a distância para atrair os jovens para as licenciaturas”.

O reitor da USP, João Grandino Rodas, ressaltou as mudanças que o mundo acadêmico têm enfrentado com as novas tecnologias. “(Com a Univesp) vamos ter a possibilidade de nos preparar para a universidade de 2025, que será muito mais tecnológica e prática”, apontou.

A expectativa é que a Univesp tenha 24 mil alunos em quatro anos – 12 mil próprios e 12 mil em parceria com as instituições de ensino superior do Estado. Para o governador Geraldo Alckmin, a característica virtual da universidade fará com que alunos de todas as cidades do Estado sejam atendidos. “Vamos fazer mais, melhor e com custos menores”. O modelo da Univesp é de pequeno porte corporativo, com quadro reduzido de profissionais.

Projeto piloto
A Univesp foi lançada em 2009 como um programa de expansão do ensino superior do Estado e atendeu 13 mil alunos em cursos extracurriculares, graduações e especializações. Entre os parceiros do projeto estão o Centro Paula Souza, a Fundação Padre Anchieta (TV Vultura) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Fonte: IG

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Educação Online – Ambiente exclusivo a escola e universidade

Facebook cria ambiente exclusivo a escola e universidade

Groups for Schools permite que alunos, professores e funcionários de instituições troquem informações em um ambiente fechado



O Facebook colocou à disposição de escolas e universidades um novo tipo de perfil destinado especialmente a instituições de ensino. Batizado de Groups for Schools, o novo recurso da rede social permite que estudantes e membros de uma determinada comunidade acadêmica troquem arquivos, criem eventos e compartilhem mensagens. Tudo em um ambiente fechado, que só permite a participação de pessoas autorizadas. Para fazer parte das comunidades do Groups of Schools, o usuário precisa informar um endereço de e-mail com domínio da instituição.

A ferramenta Groups of Schools não incorpora automaticamente os grupos escolares já existentes no Facebook. Portanto, as instituições que já possuem perfil na rede terão que se cadastrar na nova ferramenta. Até o momento, não existem grupos das mais importantes instituições brasileiras, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Apesar de milhares de grupos de instituições de ensino já existirem no Facebook, agora eles estarão organizados, com um endereço próprio e com ferramentas para melhorar a comunicação entre seus membros. Até aqui, as escolas que desejavam criar comunidades exclusivas precisavam recorrer a aplicativos e desembolsavam até 50.000 dólares para manter um ambiente restrito a seus alunos, professores e funcionários.

Criado em 2004, o Facebook havia sido pensando por Mark Zuckerberg como uma plataforma que conectasse os estudantes universitários americanos. Por meio dela, era possível estar em contato com colegas de classe e professores. Também era possível ficar mais próximo de companheiros de dormitório e amigos que compartilhavam interesses em comum. Com a abertura da rede, o Facebook perdeu muito de sua função inicial. Agora, o Groups of Schools leva Zuckerberg de volta ao campus.

Fonte: VEJA

MBA Gratuito – Gestão Empreendedora – Educação

Indústrias cariocas e paulistas uniram esforços para melhorar a qualificação dos gestores das escolas públicas dos dois estados. O resultado é a criação do Curso de Especialização Lato Senso MBA em Gestão Empreendedora – Educação, que irá formar empreendedores em educação capazes de interagir de forma criativa e inovadora na gestão escolar e no seu papel de líder da escola, tanto no campo pedagógico quanto no administrativo.

O termo de cooperação assinado entre a FIRJAN, FIESP(Federação das Indústrias de São Paulo) e os governos dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo nesta segunda-feira (09/04) estabelece que o programa educacional do MBA será oferecido na modalidade semipresencial (EAD) e beneficiará 4,4 mil gestores de escolas públicas de Educação Básica.

A meta é formar, nos próximos cinco anos, 1,2 mil educadores do Rio de Janeiro e 3,2 mil de São Paulo. Os alunos não pagarão nada pelo curso, que será custeado integralmente pela FIRJAN e FIESP.

A ação faz parte da “Proposta para um Brasil + Competitivo”, divulgada em dezembro do ano passado pela FIRJAN e FIESP. A proposta contempla ações conjuntas nos áreas de energia, logística, banda larga e educação, com o objetivo de reduzir custos e aumentar a produtividade das empresas brasileiras, avançando, assim, na competitividade.

Investimento em educação
A oferta do MBA foi a forma encontrada pelas duas federações para contribuir com a melhoria do ensino público, já que o foco no desenvolvimento de uma conduta empreendedora possibilita que o gestor, ainda que empregado, possa agir como mantenedor de uma escola, visualizar novas oportunidades, inventar novas maneiras de fazer o que já sabe realizar, refletir sobre sua ação e sobre as consequências de sua gestão.

O programa também contribuirá para o gerenciamento de processos de ensino, podendo complementar o aperfeiçoamento do quadro de direção das escolas da rede de ensino público.
A iniciativa contabiliza investimentos totais de R$ 41,6 milhões, sendo R$ 9,6 milhões aportados pelos industriais do Rio de Janeiro, representados pela FIRJAN, e R$ 32 milhões pelos industriais de São Paulo, representados pela FIESP.

O curso terá duração de 360 horas e a grade curricular será composta por 14 disciplinas. Pelo convênio, as entidades ficam responsáveis pela seleção e contratação do estabelecimento de ensino superior para a execução do programa, fornecimento das instalações para os encontros presenciais, material didático, e ambiente virtual de aprendizagem.

Disciplinas:
Introdução à Educação a Distância (EAD)
Inovação e Empreendedorismo
Políticas Públicas em Educação
Gestão de Processos
Gestão Estratégica
Gestão da Qualidade
Liderança e Comportamento Empreendedor
Gestão Financeira
Ambiente Regulatório na Educação
Gestão de Pessoas
Marketing e Comunicação
Negociação e Mediação de Conflitos
Plano de Emprendimento.

Copie aqui a Grade completa com as ementas – PDF

Copie aqui a Proposta do Sistema Firjam para um Brasil + Competitivo

Informaçôes


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Mestrado Profissional – Semipresencial – 1.575 vagas

Professores de matemática que lecionam em escolas públicas poderão se inscrever em maio deste ano no único mestrado profissional semipresencial recomendado pelo Ministério da Educação, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O edital do exame de ingresso para a turma de 2013 tem previsão de 1.575 vagas.
 
Os professores precisarão fazer uma prova e os selecionados receberão uma bolsa da Capes no valor de R$ 1.200. Atualmente 2.500 professores da rede pública estão no Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), que é coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Participam do programa 59 instituições de ensino superior nas cinco regiões, num total de 74 polos presenciais.
 
O mestrado tem duração de dois anos e a tese final obrigatória é uma monografia sobre experiência de matemática do ensino básico que tenha impacto na prática didática em sala de aula. “É um mestrado para fortalecer o ensino da matemática na educação básica. Não dá para termos no Brasil alunos analfabetos em números”, diz Hilário Alencar, presidente da SBM. Em fevereiro de 2013, concluirão o mestrado cerca de mil professores inscritos em 2011, na primeira chamada do programa.
 
Murilo Sérgio Roballo, 43 anos, inscreveu-se em 2012 e foi o único dos candidatos a gabaritar a prova. “Sou professor há 25 anos, dou aula em dois colégios de ensino médio em Brasília, e foi uma prova tranquila”, afirma o professor, que faz as aulas presenciais na Universidade de Brasília (UnB).  “Esse mestrado é importante. Além de aperfeiçoar conhecimento vai repercutir em melhoria salarial”, comenta.
Antonio Cardoso do Amaral, 32 anos, é professor há uma década na rede pública em Cocal dos Alves (PI), cidade a 300 km de Teresina que ganhou destaque pela conquista de medalhas na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). “Pelas condições de vida e geográficas, estava difícil cursar um mestrado. Mas era um sonho meu e essa oportunidade surgiu como uma luva”, conta o professor.
 
As aulas presenciais são na sexta-feira e o professor vai de ônibus ou de carona até a Universidade Federal do Piauí. Segundo ele, o conteúdo caiu bem para as necessidades em sala de aula. “Com a conclusão desse curso, eu já vejo que é possível ir mais longe com meu trabalho de matemática na olimpíada. Vou me sentir bem mais embasado para uma melhor orientação aos meus alunos”, acrescentou.  “Quando o aluno tem talento, o professor tem de estar preparado, porque senão ele ultrapassa quem ensina.”
Em contrapartida ao investimento do governo federal, os professores bolsistas devem atuar na escola pública nos cinco anos seguintes após a conclusão do mestrado. A prioridade do Profmat é para professores de escolas públicas, mas 20% das vagas poderão ser preenchidas por docentes da rede privada.
 
Hoje a Capes tem 380 mestrados profissionais no país, com 13 mil alunos matriculados. No entanto, na modalidade semipresencial, o Profmat é o único. O diretor de educação a distância da Capes, João Carlos Teatini, acredita que a expansão dessa modalidade será acelerada no país. Programas de mestrado profissional semipresencial, em outras áreas de ensino, como letras e química, estão em estudo na Capes.
Rovênia Amorim
 
Ouça o diretor de educação a distância da Capes, João Carlos Teatini, sobre o Profmat
Professores interessados em participar da chamada de propostas de material didático para o Profmat podem se informar na página do programa na internet
Professores de matemática que lecionam em escolas públicas poderão se inscrever em maio deste ano no único mestrado profissional semipresencial recomendado pelo Ministério da Educação, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O edital do exame de ingresso para a turma de 2013 tem previsão de 1.575 vagas.

Os professores precisarão fazer uma prova e os selecionados receberão uma bolsa da Capes no valor de R$ 1.200. Atualmente 2.500 professores da rede pública estão no Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), que é coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Participam do programa 59 instituições de ensino superior nas cinco regiões, num total de 74 polos presenciais.

O mestrado tem duração de dois anos e a tese final obrigatória é uma monografia sobre experiência de matemática do ensino básico que tenha impacto na prática didática em sala de aula. “É um mestrado para fortalecer o ensino da matemática na educação básica. Não dá para termos no Brasil alunos analfabetos em números”, diz Hilário Alencar, presidente da SBM. Em fevereiro de 2013, concluirão o mestrado cerca de mil professores inscritos em 2011, na primeira chamada do programa.

Murilo Sérgio Roballo, 43 anos, inscreveu-se em 2012 e foi o único dos candidatos a gabaritar a prova. “Sou professor há 25 anos, dou aula em dois colégios de ensino médio em Brasília, e foi uma prova tranquila”, afirma o professor, que faz as aulas presenciais na Universidade de Brasília (UnB).  “Esse mestrado é importante. Além de aperfeiçoar conhecimento vai repercutir em melhoria salarial”, comenta.
Antonio Cardoso do Amaral, 32 anos, é professor há uma década na rede pública em Cocal dos Alves (PI), cidade a 300 km de Teresina que ganhou destaque pela conquista de medalhas na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). “Pelas condições de vida e geográficas, estava difícil cursar um mestrado. Mas era um sonho meu e essa oportunidade surgiu como uma luva”, conta o professor.

As aulas presenciais são na sexta-feira e o professor vai de ônibus ou de carona até a Universidade Federal do Piauí. Segundo ele, o conteúdo caiu bem para as necessidades em sala de aula. “Com a conclusão desse curso, eu já vejo que é possível ir mais longe com meu trabalho de matemática na olimpíada. Vou me sentir bem mais embasado para uma melhor orientação aos meus alunos”, acrescentou.  “Quando o aluno tem talento, o professor tem de estar preparado, porque senão ele ultrapassa quem ensina.”
Em contrapartida ao investimento do governo federal, os professores bolsistas devem atuar na escola pública nos cinco anos seguintes após a conclusão do mestrado. A prioridade do Profmat é para professores de escolas públicas, mas 20% das vagas poderão ser preenchidas por docentes da rede privada.

Hoje a Capes tem 380 mestrados profissionais no país, com 13 mil alunos matriculados. No entanto, na modalidade semipresencial, o Profmat é o único. O diretor de educação a distância da Capes, João Carlos Teatini, acredita que a expansão dessa modalidade será acelerada no país. Programas de mestrado profissional semipresencial, em outras áreas de ensino, como letras e química, estão em estudo na Capes.
Professores interessados em participar da chamada de propostas de material didático para o Profmat podem se informar na página do programa na internet http://www.profmat-sbm.org.br/

Fonte: MEC