Por Viviane Sousa - 13/04/2011
À primeira vista pode parecer estranho, mas erros cometidos por funcionários pela falta de habilidade ou excesso de entusiasmo não devem ser reprimidos severamente pelos gestores. Segundo Alexandre Prates, especialista em liderança, desenvolvimento humano e performance organizacional do ICA (Instituto de Coaching Aplicado), o correto é apenas orientar para o equívoco não volte a acontecer. E o motivo é simples: tais erros permitem que os funcionários liberem a criatividade e desenvolvam projetos inovadores para a empresa. Além disso, a equipe pode aprender mais com os erros cometidos.
"Quando os funcionários não são desafiados a criar e não têm 'liberdade' de errar eles se acomodam. Com medo de possíveis consequências que um erro pode gerar, perdem a coragem e a vontade de inovar, de dar sugestões e até mesmo de se envolver mais com as atividades que exercem. Quem perde com isso é a empresa, que deixa de aproveitar o potencial de muitos talentos”, destaca Prates.
Convém, no entanto, alertar para um risco. Antes de estabelecer uma cultura de desafios e de maior liberdade para os funcionários, é importante adotar medidas que impeçam os departamentos de se transformarem em campo de testes de criação sem qualquer tipo de planejamento, pois isso pode levar a prejuízos.
Para evitar problemas como esse e, ao mesmo tempo, minimizar erros, a dica é estabelecer regras e limites, planejando as ações com detalhes. “Qualquer ideia, por exemplo, deve ter seus prós e contras avaliados pelo autor e por seu gestor antes de se tornar um projeto. Já quando se transformam em projetos precisam ter principalmente custos e riscos medidos antes de serem colocados em prática. O importante é que o planejamento garanta o máximo de certeza de que a inovação trará resultados positivos. E isso deve ser estimulado em todas as áreas”, recomenda Prates.
Se, nesse processo, um erro for cometido, o gestor precisa avaliar as razões e orientar corretamente a equipe. "A falta de alguma habilidade ou conhecimento é um problema que pode ser resolvido com treinamento. Já o erro por excesso de entusiasmo é facilmente corrigido com conselhos”, explica Jane Souza, consultora de RH do Grupo Soma – Desenvolvimento Corporativo. Segundo ela, incentivar o funcionário a admitir o erro e a ser proativo na busca de soluções é muito importante nessa hora.
Erros por falta de comprometimento
Esse é um problema que precisa ser combatido. Para isso, deve-se identificar as causas, que normalmente são falta de motivação ou desgaste físico ou mental. Ambos estão ligados diretamente à empresa. A equipe pode estar desmotivada pela falta de benefícios, de melhores condições de trabalho e, até mesmo, de ferramentas básicas para exercer sua função adequadamente. Já o desgaste pode estar relacionado ao excesso de trabalho diário e a longos períodos sem folgas ou férias.
Para Jane, “esses são problemas que a empresa precisa e pode evitar com programas elaborados pelo RH com base nas necessidades dos funcionários e de seus departamentos". No entanto, se for constatado que a falta de compromisso tem a ver com dificuldades do funcionário de se encaixar ou aceitar a cultura da empresa, por mais que suas expectativas sejam atendidas, é recomendado avaliar se vale a pena ele continuar na equipe.
Medidas como essas são simples de adotar e podem ajudar sua empresa a aproveitar mais o potencial dos funcionários para inovar e, assim, obter maior eficiência. Pense nisso!
Veja também:
SM Responde: como motivar os funcionários?
"Quando os funcionários não são desafiados a criar e não têm 'liberdade' de errar eles se acomodam. Com medo de possíveis consequências que um erro pode gerar, perdem a coragem e a vontade de inovar, de dar sugestões e até mesmo de se envolver mais com as atividades que exercem. Quem perde com isso é a empresa, que deixa de aproveitar o potencial de muitos talentos”, destaca Prates.
Convém, no entanto, alertar para um risco. Antes de estabelecer uma cultura de desafios e de maior liberdade para os funcionários, é importante adotar medidas que impeçam os departamentos de se transformarem em campo de testes de criação sem qualquer tipo de planejamento, pois isso pode levar a prejuízos.
Para evitar problemas como esse e, ao mesmo tempo, minimizar erros, a dica é estabelecer regras e limites, planejando as ações com detalhes. “Qualquer ideia, por exemplo, deve ter seus prós e contras avaliados pelo autor e por seu gestor antes de se tornar um projeto. Já quando se transformam em projetos precisam ter principalmente custos e riscos medidos antes de serem colocados em prática. O importante é que o planejamento garanta o máximo de certeza de que a inovação trará resultados positivos. E isso deve ser estimulado em todas as áreas”, recomenda Prates.
Se, nesse processo, um erro for cometido, o gestor precisa avaliar as razões e orientar corretamente a equipe. "A falta de alguma habilidade ou conhecimento é um problema que pode ser resolvido com treinamento. Já o erro por excesso de entusiasmo é facilmente corrigido com conselhos”, explica Jane Souza, consultora de RH do Grupo Soma – Desenvolvimento Corporativo. Segundo ela, incentivar o funcionário a admitir o erro e a ser proativo na busca de soluções é muito importante nessa hora.
Erros por falta de comprometimento
Esse é um problema que precisa ser combatido. Para isso, deve-se identificar as causas, que normalmente são falta de motivação ou desgaste físico ou mental. Ambos estão ligados diretamente à empresa. A equipe pode estar desmotivada pela falta de benefícios, de melhores condições de trabalho e, até mesmo, de ferramentas básicas para exercer sua função adequadamente. Já o desgaste pode estar relacionado ao excesso de trabalho diário e a longos períodos sem folgas ou férias.
Para Jane, “esses são problemas que a empresa precisa e pode evitar com programas elaborados pelo RH com base nas necessidades dos funcionários e de seus departamentos". No entanto, se for constatado que a falta de compromisso tem a ver com dificuldades do funcionário de se encaixar ou aceitar a cultura da empresa, por mais que suas expectativas sejam atendidas, é recomendado avaliar se vale a pena ele continuar na equipe.
Medidas como essas são simples de adotar e podem ajudar sua empresa a aproveitar mais o potencial dos funcionários para inovar e, assim, obter maior eficiência. Pense nisso!
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Matéria da edição: AGOSTO: Top Five
Fonte: Supermercado Moderno
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